Se o primeiro dia teve vários protagonistas, com The Cure, Ornatos Violeta e Jorja Smith a brilharem no NOS Alive, esta sexta-feira, dia 12 de julho, os Vampire Weekend foram os grandes reis da noite no Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras. O concerto marcou o regresso da banda norte-americana a uma casa que conhece bem - o grupo passou pelo festival Oeiras em 2008 e 2013, mas as novidades justificaram o reencontro com os fãs portugueses. VEJA AS FOTOS DOS CONCERTOS: Na bagagem, Ezra Koenig, hris Baio e Chris Tomson trouxeram o mais recente disco, "Father of the Bride", o sucessor de "Modern Vampires of the City", álbum editado em 2013 e onde saíram temas como "Diana Young", "Unbelievers" ou "Step". Recebidos com euforia pela multidão, os Vampire Weekend deram o pontapé de saída com "Bambina", que fez com os festivaleiros soltassem o corpo ao ritmo da música. Sem muito tempo a perder, seguiu-se um flashback até 2008 com o tema "Cape Cod Kwassa Kwassa". Depois da dança, as vozes do público uniram-se à banda para os versos "I know I love you, and you love the sea/ But what holy water contains a little drop, little drop for me", de " Unbelievers ".

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Explodem confetis noutro número empolgante, 'Pull Up to the Bumper' (regresso a "Nightclubbing'), durante o qual desce às grades para tocar os fãs da primeira fila. Espera-nos um mastodôntico momento final, uma interpretação inesquecível de 'Slave to the Rhythm', durante o qual apresenta a banda e se mantém - por longuíssimos minutos - com um arco de hula hoop equilibrado entre os quadris. A despedida é de antologia: debaixo de aplausos inesgotáveis, já com a banda para trás, Jones chega-se à frente do palco e baixa duas vezes o corpete desvendando os seios. Desaparece com o ar matreiro de quem só faz o que quer. Uma vénia. Alinhamento Nightclubbing This Is Private Life Warm Leatherette My Jamaican Guy Williams' Blood Amazing Grace Love Is the Drug Pull Up to the Bumper Slave to the Rhythm

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Parceiro oficial NOS Alive'19 O festival de rock à beira-mar O NOS Alive é um festival de música rock, indie e alternativa a decorrer no Passeio Marítimo de Algés, perto de Lisboa. Este evento é hoje em dia um dos festivais de música mais respeitados da Europa e o seu cartaz já contou com atuações dos Arctic Monkeys, Pearl Jam e Queens of the Stone Age. A localização do recinto é ideal para os festivaleiros se divertirem nas praias da zona, antes do início dos concertos. O NOS Alive combina grandes concertos com umas férias de verão e é a escapada perfeita para fãs de rock. Ver guia Recinto Passeio Marítimo de Algés, Lisboa, 1495, Portugal

Volta com a cores da bandeira jamaicana na cabeça, veem-se máscaras de vudu projetadas no pano de fundo. 'My Jamaican' acaba a cappella. Com o seu 'vestido para a igreja' de saia rodada (Jones é filha de um pastor pentescostal) é desafiante na impressionante 'Williams' Blood', canção de "Hurricane" (2008) composta com Wendy Melvoin e Lisa Coleman (a dupla que acompanhava Prince) - "temos um novo álbum em breve, mas esta é do último". Neste ambiente litúrgico, atentamos num varão de strip que, adiante, será utilizado com outro empenho. Complemento mais do que adequado, uma versão 'cabaré' do hino cristão anglicano 'Amazing Grace'. Rodopia, arredondando a saia, e sai de cena. Neste rápido jogo de entra e sai, emerge com um conhecido chapéu brilhante em formato próximo de uma bola de espelhos, um feixe de laser a apontar para este, e entrega-se a um intenso momento rock na versão eletrizante de 'Love Is the Drug' (dos Roxy Music). Com uma longa crina branca e um chicote de plumas, atira-se a um episódio funk irresistível, desempenhando com um bailarino de varão um embate de sedução.

"O protagonista é Dillaz" Ainda antes da festa dos Vampire Weekend e do desfile de charme de Grace Jones, o português Dillaz foi o protagonista no palco NOS Clubbing. créditos: JOÃO ROCHA O jovem artista apresentou os seus singles, que somam milhares de reproduções nos serviços de streaming, e agitou as marés do NOS Alive. "Gravidade", "Mo Boy", "O Clima" ou "O Protagonista" foram alguns dos temas mais abraços pelo público - e o considerável eco das vozes foi despertando a atenção de quem passava perto do NOS Clubbing. Dillaz provou mais uma vez porque é que é um dos rappers mais elogiados da cena nacional - o sucesso não se fica pelos serviços de streaming, ao vivo o artista consegue contagiar todos com as rimas e batidas certeiras. créditos: STEFANI COSTA À tarde, os escoceses Primal Scream trouxeram um ritmo totalmente alternativo para embalar o entardecer desta sexta-feira no NOS Alive. Trajado com um fato rosa choque, o vocalista Bobby Gillespie não revelou a cura para a neurose (o nome da banda foi inspirado na teoria de do Grito Primal), mas conseguiu fazer do concerto uma experiência única, aquecendo o público para receber outro espetáculo explosivo: os norte-americanos Greta Van Fleet.

BLITZ – Renasceu uma estrela. O concerto mons-tru-o-so de Grace Jones no NOS Alive

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71 anos. Lembre-se disso. Ou esqueça, tanto faz. Nesta 'crónica dos acontecimentos' da madrugada de 13 de julho no Passeio Marítimo de Algés, a idade não tem lugar. Beverly Grace Jones, segundo e terceiro nomes conhecidos desde 1973, deu um concerto do outro mundo no NOS Alive. Só possível porque ela própria não é deste mundo. Mas a gente entendeu-se. Uma tentativa de explicar como foi: 10 minutos depois da hora prevista, a cortina negra sobe e vemos uma figura esguia, pernas impossivelmente compridas, com uma máscara de caveira dourada a cobrir-lhe a cara. Numa varanda sobre o resto da banda, Grace Jones apresenta-se a um palco Sagres praticamente cheio. A música é 'Nightclubbing', na sua versão reggae rock do tema de David Bowie e Iggy Pop, incluída no icónico álbum (homónimo) de 1981. Com um vestido-capa a esvoaçar (perdoem a comparação, mas é isto que nos ocorre: uma espécie de protector de colchão), esbraceja e canta com um timbre simultaneamente grave e potente. Por baixo, traz um corpete de vinil de dominatrix, botas de cano alto com um padrão a combinar com as pinturas brancas que apresenta em meia face, no peito e nos braços.

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Liderados pelos irmãos gémeos, Josh e Jake Kiszka, o grupo não decepcionou e trouxe o seu ritmo arrebatador a Portugal, fazendo com que o público mergulhasse no temas rock. No sábado, dia 12 de julho, o palco NOS abre com os portugueses The Gift, às 17h00. "Para este concerto os Gift estão a preparar um alinhamento muito especial onde apresentam uma seleção do seu trabalho, passando por alguns dos seus mais memoráveis álbuns e canções incluíndo do novo disco", avança a banda. No alinhamento do Palco NOS seguem-se os Vetusta Morla e Tom Walker. Às 21h20 é a vez de Bon Iver espalhar a sua música pelo NOS Alive - os três discos editados, "For Emma, Forever Ago", "Bon Iver, Bon Iver" e "22, A Million" contêm temas de sucesso como "Skinny Love", "Holocene" ou "33 'God'", que não deverão ficar de fora do concerto. Às 23h30, os Smashing Pumpkins sobem ao Palco NOS. A banda norte-americana vai levar até ao Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras, o novo álbum, "Shiny and Oh So Bright, Vol. 1 / LP: No Past.

Grace Jones, a diva maior À meia-noite, depois dos Vampire Weekend, no palco Sagres, Grace Jones foi a diva maior. Nascida na Jamaica, a cantora, modelo e atriz foi recebida de forma calorosa e a euforia manteve-se sempre nos picos durante todo o concerto. créditos: STEFANI COSTA Aos 71 anos de idade, Grace Jones surgiu no meio da escuridão para brilhar e abrasar os olhos de todos os "pobres mortais". Completamente diva e dona de si, a jamaicana, radicado nos Estados Unidos, trouxe a sua voz potente e impetuosa para uma performance completamente hipnotizante. Durante cerca de uma hora, a jamaicana, que se destacou no Studio 54, em Nova Iorque, continua cheia de energia e a profundidade do tom da sua voz parece continuar inalterada. Com as canções e entre canções, sempre com um sorriso - às vezes escondido pela 'máscara'-, a artista de 71 anos conseguiu ir hipnotizado o público que se reuniu no segundo maior palco. No NOS Alive, a diva apostou num alinhamento curto mas conquistador. "This Is", "Private Life" (The Pretenders), "My Jamaican Guy", "Love Is the Drug" (Roxy Music), "Slave to the Rhythm" ou "Pull Up to the Bumper" não ficaram de fora do desfile de canções.

Vamos vê-la mudar de traje várias vezes: veste a pele adequada a cada canção; este aparato é essencial. Em 'This Is' desce para uma plataforma à direita do palco, percebendo-se que atrás de si está um coro feminino (duas vozes) e uma banda oleadíssima (teclados, percussão, bateria, baixo, guitarra) que debitaria reggae, dub, rock, funk e algo mais com uma precisão letal - a secção rítmica, em particular, é tremenda. Agora com uma máscara carnavalesca vermelha (os motivos do folclore jamaicano, do mais espiritual ao mais pagão serão uma constante), dança teatralmente de forma animalesca, sentada e de gatas, cruzando a perícia felina com a dissimulação aracnídea. Baixo e bateria são ferozmente subtis (é possível? É) em 'Private Life', original dos Pretenders. Com um manto metalizado na cabeça, torna-se verdadeiramente diabólica, tocando pratos de bateria com baquetas/batutas para controlar a cadência de 'Warm Leatherette' (do álbum homónimo de 1980): ela atira 'warm', o povo (entusiasmadíssimo) devolve 'leatherette'.

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Thursday, 19 August 2021