Bombeiros Pedrogão Grande
Nas vias transversais que ligam a aldeias como Nodeirinho, Vila Facaia ou Moita, assiste-se a uma regeneração desordenada de eucaliptos junto ao alcatrão, para além de montes ainda cheios de árvores queimadas de pé, que fazem perdurar uma tonalidade acinzentada e acastanhada a uma parte considerável da paisagem da região. Reordenamento desordenado O reordenamento da floresta foi a grande prioridade após os incêndios, porém, os vícios do antigamente (falta de fiscalização e acompanhamento) parecem manter-se. Se, após a tragédia de 2017, a então ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, proclamava aos microfones que aquele era o "tempo da acção" e não de "demissão", a acção parece ter sido toda concentrada no pós-incêndio. Há um ano, o especialista em ciências florestais Joaquim Sande Silva alertava que, caso não houvesse gestão da floresta, o risco de incêndio na zona afetada pelo grande incêndio poderia vir a ser maior, face a um aumento da densidade do combustível gerado, especialmente pela regeneração natural dos eucaliptos.
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No 'Investigação CM' desta segunda-feira damos-lhe a conhecer o relato emocionado de Rui Rosinha, o bombeiro de Castanheira de Pêra que ficou gravemente ferido no incêndio de Pedrógão Grande. Dois anos depois, este homem a quem o fogo quase lhe roubou a vida, não esconde a revolta e a tristeza pelo facto de as vítimas da tragédia continuarem esquecidas e lança um apelo. Para Rui Rosinha são precisas ações concretas para ajudar os sobreviventes a renascer das cinzas. O bombeiro de Castanheira de Pêra, que sofreu um acidente num cruzamento da estrada nacional 236 - conhecida atualmente como "a estrada da morte" -, continua à espera da casa que lhe prometeram. Uma casa que vai ser construída com fundos privados de uma fundação, num terreno próprio e cuja construção, dois anos depois, vai finalmente avançar. Rui Rosinha mantém-se de baixa médica, prolongada, e o seu processo de saúde transitou agora para o serviço nacional de saúde, após ter esgotado o seguro de acidentes pessoais. O seguro aplicou-lhe uma incapacidade parcial permanente de 74%, mas ainda não chegou o momento de pedir a reforma.
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