1. Ciclone | Moçambique | DW | 28.04.2020

— BBC Weather (@bbcweather) March 13, 2019 Moçambique está na lista de países mais pobres do mundo e com frequência enfrenta problemas relacionados a desastres naturais, geralmente devido a depressões ou ciclones tropicais originados no Canal de Moçambique. Até o momento, mais de 60 mil pessoas já foram afetadas de alguma forma pelo ciclone Idai, incluindo pequenos agricultores que tiveram suas plantações inundadas e destruidas pelo efeito do vento e das chuvas. Segundo a MeteoFrance, agência meteorológica da França, as rajadas de vento de Idai hoje de manhã chegaram a 250 km/h*. O Instituto Nacional de Meteorologia de Moçambique ( INAM) emitiu um alerta marítimo, já que as ondas em alguns locais do canal podem atingir 10 metros de altura. * Apesar das rajadas de vento chegarem a 250 km/h, a escala de classificação de ciclones tropicais Saffir–Simpson usa o vento "sustentado" por 10 minutos, que tende a ser mais fraco que o vento instantâneo medido. Por isso, apesar de apresentar rajadas de vento mais intensas, Idai é um ciclone categoria 3, com ventos sustentados de 175 km/h (14/03/2019 - MeteoFrance).

Ciclone | Moçambique | DW | 28.04.2020

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Pela primeira vez dois ciclones tropicais fortes atingem Moçambique durante a mesma estação. INGC/2019 Ciclones Idai e Kenneth em Moçambique Esta é a primeira vez, desde que há registo, que dois ciclones tropicais fortes atingem Moçambique durante a mesma estação. O ciclone tropical Kenneth segue os passos do ciclone tropical Idai, que provocou mais de 600 mortos e um número estimado de 2, 5 milhão de pessoas necessitadas (Agosto 2019). A devastação causada pelos dois ciclones pode potencialmente fazer com que 1, 3 milhão de crianças necessite de assistência humanitária em todo a região norte e centro de Moçambique. Graças aos seus doadores públicos, privados e individuais, o UNICEF, sob a liderança efectiva do Governo de Moçambique e em estreita colaboração com organizações da sociedade civil, conseguiu realizar uma resposta massiva aos ciclones e salvar as vidas de milhares de crianças. No entanto, serão necessários mais recursos para o trabalho de recuperação em curso - e maiores medidas de mitigação por poluidores e adaptação nos países em desenvolvimento - para proteger as crianças de calamidades naturais no futuro.

Nathália Geraldo 21 de Março de 2019 Tafadzwa Ufumeli/Getty Images Um rastro de destruição feito pelo ciclone tropical Idai deixou pelo menos 17 mil pessoas desabrigadas somente em Moçambique, por onde passou em 14 de março. O fenômeno natural também atingiu o Maláui e o Zimbábue, todos países africanos. Segundo a ONU, já são 437 mortes, até agora, por conta do fenômeno que já está sendo classificado como uma das piores tempestades tropicais a terem atingido o sudeste do hemisfério sul. As fotos da devastação são impactantes demais e alertam para a necessidade de ajuda humanitária para as vítimas do ciclone. Entidades reconhecidas, como a Cruz Vermelha, a própria ONU e a ONG Iris Global, têm dado suporte à população africana e recebem doações de todas as partes do mundo. Ciclone Idai atinge Moçambique, Zimbábue e Maláui lavizzara/Shutterstock De acordo com a ONU, o número de afetados por inundações causadas pelo ciclone Idai chegou a 600 mil pessoas. Há áreas que, por conta de desmoronamentos e deslizamentos, se tornaram inacessíveis.

Na temporada de 2018-2019 o ciclone Idai foi o sétimo ciclone tropical da temporada de ciclones no Índico Sudoeste. Na noite de 14 para 15 de março o Ciclone atinge a costa de Moçambique na região da Beira com trajetória para o interior trazendo desgraça e dor a milhares de pessoas, que em algumas regiões já estavam a sofrer devido às fortes chuvadas que já tinham ocorrido. Idai trouxe fortes ventos e causou graves inundações não só em Moçambique mas também em em Madagáscar, Malawi e Zimbabué. Impactos do Idai em Moçambique Depois da passagem do Idai, nos primeiros dias as ações prioritárias desenvolvidas tinham por objetivo salvar vidas, resgatando um maior número de pessoas que ainda estavam em perigo. No entanto, passados mais de 15 dias da tragédia, os números continuam a aumentar. O INGC, Instituto Nacional de Gestão das Calamidades de Moçambique, é a instituição do Governo responsável pela salvaguarda de vidas e bens além da coordenação das acções de Redução do Risco de Desastres em Moçambique.

Thursday, 19 August 2021